Mendel iniciou os estudos com ervilhas acompanhando a expressão de genes de modo isolado. Esse fato deu origem a Primeira Lei de Mendel.
Posteriormente, Mendel começou a estudar a segregação de dois genes simultaneamente. Por exemplo, ele realizou cruzamentos de sementes verdes e rugosas com sementes amarelas e lisas.
O objetivo de Mendel era descobrir se essas características estavam relacionadas, ou seja, uma semente amarela necessariamente precisa ser lisa?.
Para responder essa questão, Mendel realizou cruzamentos para analisar a transmissão de características relacionadas a cor e a textura das sementes.
A 2ª Lei de Mendel conclui que os genes de dois ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma independente.
Experimento com Ervilhas
Mendel realizou o cruzamento entre sementes amarelas e lisas com sementes verdes e rugosas (Geração Parental). O acompanhamento simultâneo de dois pares de genes alelos se chama diibridismo.
As sementes amarelas e lisas têm genótipo VVRR e só possuem a possibilidade de formar gametas VR.
As sementes verdes e rugosas têm genótipo vvrr e só possuem a possibilidade de formar gametas vr.
O alelo V condiciona ervilhas amarelas;
O alelo v condiciona ervilhas verdes;
O alelo R condiciona ervilhas lisas;
O alelo r condiciona ervilhas rugosas.
O cruzamento entre as duas sementes resultou em 100% de sementes amarelas e lisas (Geração F1). Então, Mendel realizou a autofecundação entre as sementes da Geração F1.
A geração F2 é constituída pela seguinte proporção fenotípica: 9 amarelas e lisas, 3 amarelas e rugosas; 3 verdes e lisas; 1 verde e rugosa.
Mendel concluiu que a herança da cor era independente da herança de textura.
Como resultado, a 2ª Lei de Mendel pode ser enunciada da seguinte maneira:
“Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso”.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/segunda-lei-de-mendel/
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