segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Destaque - Febre Amarela

O que é?

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África.

Qual o microrganismo envolvido?

O vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.

Quais os sintomas?

Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

Como se transmite?

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.

Como tratar?

Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

Como se prevenir?

A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.

A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos).




A origem do vírus causador da febre amarela foi motivo de discussão e polêmica durante muito tempo, porém estudos recentes utilizando novas técnicas de biologia molecular comprovaram sua origem africana. O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes dos anos 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. Nos séculos XVIII e XIX os Estados Unidos foram acometidos repetidas vezes por epidemias devastadoras, para onde a doença era levada através de navios procedentes das índias Ocidentais e do Caribe.

No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis anos em que ali esteve. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico por cerca de 150 anos no País.

A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo com o local de ocorrência e o a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a presença da febre amarela em áreas urbanas, especialmente depois do final da década de 70, quando o mosquito Aedes aegypti retornou ao Brasil.

O ciclo silvestre só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

No período de 1980 a 2004, foram confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos, representando uma taxa de letalidade de 51% no período.

SITUAÇÃO EM 2017

Leia a reportagam de 31/01/2017 
Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/01/aumentam-casos-de-febre-amarela-ja-e-o-pior-surto-registrado-no-brasil.html

Aumentam casos de febre amarela; já é o pior surto registrado no Brasil Foco da transmissão está no Espírito Santo e também em Minas Gerais. Preocupação da OMS é que a doença se espalhe para outros estados.

Os casos de febre amarela já superaram o pior ano da doença e, em menos de um mês, bateram o recorde histórico. O Ministério da Saúde atualizou os números e a situação pode ser ainda pior, porque as informações sobre o número de casos nos estados levam um dia para chegar ao ministério.

O foco da transmissão está no Espírito Santo e também em Minas Gerais. A preocupação da Organização Mundial de Saúde é que a doença se espalhe para outros estados, por causa de viagens, como as férias e o Carnaval.
Em Minas Gerais, pacientes continuam lotando postos de saúde para tomar a vacina contra febre amarela. O número de casos suspeitos chegou a 712 na segunda-feira (30), de acordo com a Secretaria de Saúde do estado e há 40 mortes confirmadas. Minas é o estado mais afetado do país.
Em São Paulo, o número de mortes subiu de três para seis. A Secretaria de Saúde disse que duas pessoas foram infectadas no interior do estado e as outras quatro ficaram doentes em viagem a Minas.

No Espírito Santo, há 30 casos sendo investigados. Em alguns postos de vacinação, foi preciso distribuir senha para atender tanta gente. Nas contas do Ministério da Saúde, o país já tem 107 casos confirmados da doença e 46 mortes. É o maior surto já registrado no país até hoje e o número pode ser ainda maior, porque o governo federal divulga os balanços com um dia de atraso em relação aos dados encaminhados pelos estados.
O Distrito Federal tinha seis casos suspeitos de febre amarela, mas todos já foram descartados. Essa é uma área com recomendação de vacina e, por isso, esse mês o Ministério da Saúde mandou um reforço: ao todo, 50 mil doses. O problema são algumas cidades goianas que ficam bem pertinho, na região entorno de Brasília, onde nem todo mundo está conseguindo encontrar a vacina.
Não tem vacina em Luziânia. Nem no Novo Gama, onde os postos de saúde estão em reforma. A secretaria está pedindo para as pessoas procurarem Brasília. Alega que ainda está treinando funcionários para aplicar a vacina.
Também está faltando em Itumbiara, que faz divisa com Minas Gerais. O governo de Goiás informou que o estoque vai ser reforçado em 80 mil doses, que só chegam no dia 6.
Na Bahia, onde há seis casos suspeitos, a preocupação com a febre amarela levou muita gente aos postos. Na capital, Salvador, que não é considerada área de risco, moradores procuram clinicas particulares. Caroline levou os dois filhos para tomar a vacina. Ela está preocupada com o Carnaval.
Exatamente por causa das viagens e também por conta do movimento de macacos infectados, a Organização Mundial da Saúde informou que novos casos devem ser detectados em outros estados do país, em áreas que antes não estavam com risco de transmissão.
O Ministério da Saúde informou que está reforçando o estoque de vacinas em 11,5 milhões de doses para estados que registram casos suspeitos e também para os que fazem divisa. Repetiu que todos os casos notificados até agora são do ciclo silvestre de transmissão e que o risco de urbanização da febre amarela é muito baixo.
A vacina é indicada apenas para moradores de áreas de risco e para quem vai viajar para esses locais. Mulheres grávidas, que estejam amamentando, e pessoas em tratamento com quimioterapia, radioterapia, não devem tomar a vacina.
O epidemiologista Pedro Luiz Tauil, professor da Universidade de Brasília, diz que o caminho agora é o que o governo está tomando: vacinar quem está em áreas de risco. Mas ele lembra que fora das épocas de surto, é preciso manter atenção redobrada no programa de vacinação, principalmente nos municípios que têm recomendação permanente da vacina e são menores, nem sempre mantêm um controle sobre a cobertura vacinal.
“O que eu estou defendendo hoje é que os municípios tenham também não só equipes fixas em centros de saúde, mas equipes móveis, volantes que possam atingir a população mais vulnerável. Qual é? A população que vive em área rural ou próxima de áreas rurais e que não demandam vacina em áreas urbanas”, afirmou o professor da UNB, Pedro Luiz Tauil.
Existe uma discussão na área médica, sem consenso, de que a vacina contra a febre amarela deveria ser incluída no calendário nacional de vacinação para imunizar todas as crianças do país, não apenas as que vivem em áreas de risco. Isso para evitar que a doença se espalhe.

Mais informações: Ministério da Saúde 

sábado, 27 de fevereiro de 2016

64- Legislação Ambiental

As leis que tratam do meio ambiente no Brasil estão entre as mais completas e avançadas do mundo. Até meados da década de 1990, a legislação cuidava separadamente dos bens ambientais de forma não relacionada.

Com a aprovação da Lei de Crimes Ambientais, ou Lei da Natureza (Lei Nº 9.605 de 13 de fevereiro de 1998), a sociedade brasileira, os órgãos ambientais e o Ministério Público passaram a contar com um mecanismo para punição aos infratores do meio ambiente.

A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. “Uma das maiores inovações foi apontar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras da infração”, explica Luciana Stocco Betiol, especialista em Direito Processual Civil e pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Para ela, no entanto, mais do que os avanços representados pela lei, o Brasil carece de mecanismos de fiscalização e apuração dos crimes. “O País possui um conjunto de leis ambientais consideradas excelentes, mas que nem sempre são adequadamente aplicadas, por inexistirem recursos e capacidades técnicas para executar a lei plenamente em todas as unidades federativas”, explica.

Tanto o Ibama quanto os órgãos estaduais de meio ambiente atuam na fiscalização e na concessão de licença ambiental antes da instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí-lo ou degradá-lo.

O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás da plataforma continental. Os estados cuidam dos licenciamentos de menor porte.

Tipos de crimes ambientais

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, eles são classificados em seis tipos diferentes:

• Crimes contra a fauna: agressões cometidas contra animais silvestres, nativos ou em rota migratória.

• Crimes contra a flora: destruir ou danificar floresta de preservação permanente mesmo que em formação, ou utilizá-la em desacordo com as normas de proteção.

• Poluição e outros crimes ambientais: a poluição que provoque ou possa provocar danos a saúde humana, mortandade de animais e destruição significativa da flora.

• Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural: construção em áreas de preservação ou no seu entorno, sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida.

• Crimes contra a administração ambiental: afirmação falsa ou enganosa, sonegação ou omissão de informações e dados técnico-científicos em processos de licenciamento ou autorização ambiental.

• Infrações administrativas: ações ou omissão que viole regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2010/10/legislacao


55- Bioética
56- Biodiversidade
57- Unidades de Conservação
58- Unidades de conservação de proteção integral
58-a- Estações Ecológicas (Esec)
58-b- Reservas Biológicas (Rebio)
58-c- Parques Nacionais (ParNa)
58-d- Monumentos Naturais (Monat)
58-e- Refúgios de Vida Silvestre (RVS)

63- Reflorestamento

As atividades de reflorestamento promovem o seqüestro de CO2 da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e consequentemente, desempenhando um importante papel no combate à intensificação do efeito estufa. A remoção do gás carbônico da atmosfera é realizada graças à fotossíntese, permitindo a fixação do carbono na biomassa da vegetação e nos solos.

Conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes. Cerca de 50% da biomassa vegetal é constituída de carbono, e a floresta amazônica é um grande estoque mundial de carbono pela sua área e densidade de biomassa. A floresta amazônica armazena cerca de 140 toneladas de carbono por hectare.

O reflorestamento é de grande importância no combate às mudanças climáticas. No aumento dos recursos hídricos, na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes, no aumento do estoque sustentável de madeira legal, seqüestro de CO2 e redução do efeito estufa.

As árvores evitam ou reduzem a erosão do solo e a contaminação da água.
Segundo sua situação, espécie, tamanho e estado, a sombra das árvores pode reduzir os gastos em ar condicionado de edifícios residenciais e comerciais entre um percentual de 15% a 50%.
A sombra das árvores refresca as ruas e os estacionamentos. Nas cidades as temperaturas costumam registrar entre 05 e 09 graus a mais do que nas regiões onde existem árvores.
As árvores são um meio de refrigeração natural que reduz a necessidade da construção de centrais hidrelétricas e nucleares.
Contribuem com as correntes subterrâneas e à manutenção dos rios
As árvores convenientemente plantadas reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento.
Servem de barreiras visuais.
É uma fonte constante de combustível para estufas e usinas.
O manejo planejado e controlado de florestas é uma fonte sustentável de madeira.
As árvores de uma zona residencial ou comercial, bem colocadas e cuidadas, podem aumentar o valor dos imóveis, além de protegê-las do vento.
As florestas têm papel, importante na preservação da Fauna e da Flora silvestres.

Fonte: http://www.plantearvore.com.br/a-importancia-de-reflorestar/


55- Bioética
56- Biodiversidade
57- Unidades de Conservação
58- Unidades de conservação de proteção integral
58-a- Estações Ecológicas (Esec)
58-b- Reservas Biológicas (Rebio)
58-c- Parques Nacionais (ParNa)
58-d- Monumentos Naturais (Monat)
58-e- Refúgios de Vida Silvestre (RVS)

62-4-Energia nuclear

Na energia nuclear – também chamada de energia atômica –, a produção de eletricidade ocorre por intermédio do aquecimento da água, que se transforma em vapor e ativa os geradores. Nas usinas nucleares, o calor é gerado em reatores onde ocorre uma reação chamada de fissão nuclear a partir, principalmente, do urânio-235, um material altamente radioativo.

Embora as usinas nucleares gerem menos poluentes do que outras estações de operação semelhante (como as termoelétricas), elas são alvo de muitas polêmicas, pois o vazamento do lixo nuclear produzido ou a ocorrência de acidentes podem gerar graves impactos e muitas mortes. No entanto, com a emergência da questão sobre o aquecimento global, o seu uso vem sendo reconsiderado por muitos países.


Cada tipo de energia apresenta suas vantagens e desvantagens, de forma que não há nenhuma fonte que se apresente, no momento, como absoluta sobre as demais em termos de viabilidade. Algumas são baratas e abundantes, mas geram graves impactos ambientais; outras são limpas e sustentáveis, mas inviáveis financeiramente. O mais aconselhável é que, nos diferentes territórios, exista uma grande diversidade nas matrizes energéticas para atenuar os seus respectivos problemas, o que não acontece no Brasil e em boa parte dos demais países.

62-3-Gás natural

O gás natural é um combustível fóssil . É encontrado em formações rochosas subterrâneas ou em reservatórios de hidrocarbonetos em camadas de carvão através de jazidas de petróleo, por acumulações em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. A maior parte do gás natural foi formado pelo tempo por dois mecanismos: os gases biogênicos e termogênicos. O gás biogênico é formado a partir de micro-organismos metanogênicos em pântanos ou aterros sanitários. O gás termogênico é formado a partir de material orgânico soterrado em grandes profundidades, com grande pressão atmosférica.


62-2-Carvão mineral

O carvão mineral também se formou há milhares de anos, por meio da decomposição da matéria orgânica e se transformou num elemento rochoso, que é o carvão mineral. O carvão é utilizado na produção de corantes, medicamentos, entre outros. Além disso, serve como energia para indústrias siderúrgicas na produção do aço.

A descoberta do carvão mineral está associada à idade da pedra lascada. No Brasil, teve início na época em que a crosta terrestre estava sofrendo com terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos e, dessa forma, separaram a costa brasileira da costa africana. O carvão é, na realidade, a parte celulósica da vegetação que sofreu transformações do tempo, pressão, bactérias e se transformou em massa de carbono. É a parte celulósica da vegetação e extraída por processos de mineração. É um minério não metálico com grande potencial combustível que quando é queimado, libera uma grande quantidade de energia. Sua constituição é de carbono e magnésio, encontrado na forma de betume. É um combustível fóssil, utilizado principalmente em fornos de siderurgia, fabricação de explosivos, indústria química, inseticidas, medicamentos, fertilizantes e produção de energia em termoelétricas. O carvão mineral, com reservas expressivas em países como Rússia, Estados Unidos e China, era utilizado antes do uso intenso do petróleo e tinha uma grande importância. No Brasil, as principais reservas se encontram nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A idade geológica do carvão brasileiro oscila entre 230 e 280 milhões de anos. No Brasil, existem 12 entrepostos que podem armazenar até 8 milhões de toneladas de carvão mineral. O seu uso se dá principalmente nas termoelétricas e nas fábricas de cimento brasileiras. Na extração do carvão, os gases que causam maior impacto ao meio ambiente são o dióxido de carbono (CO2) e o metano (Ch2).


OBS.: Carvão vegetal  -  O carvão vegetal, na forma mais simples de explicar, é o carvão usado para fazer churrasco. Além disso, ele possui diversos fins, e o principal, é o abastecimento das siderúrgicas. É uma opção que traz diversos benefícios, ao contrário do carvão mineral, que é uma das principais fontes de energia do mundo, e ao ser produzida, emite grande quantidade de gases poluentes. Mas infelizmente, ainda existe muita produção de carvão vegetal através da vegetação nativa e não por reflorestamento. Dessa forma, mesmo trazendo benefícios, aumenta o desmatamento.

62-1- Combustíveis fósseis

A queima de combustíveis fósseis pode ser empregada tanto para o deslocamento de veículos de pequeno, médio e grande porte quanto para a produção de eletricidade em estações termoelétricas. Os três tipos principais são: o petróleo, o carvão mineral e o gás natural, mas existem muitos outros, como o nafta e o xisto betuminoso.

Trata-se das fontes de energia mais importantes e mais disputadas pela humanidade no momento. Segundo a Agência Internacional de Energia, cerca de 81,63% de toda a matriz energética global advém dos três principais combustíveis fósseis acima citados, valor que se reduz para 56,8% quando analisamos somente o território brasileiro. Por esse motivo, muitos países dependem da exportação desses produtos, enquanto outros tomam várias medidas geopolíticas para consegui-los.


62- Fontes não-renováveis de energia

61-6-Energia geotérmica

Energia geotérmica ou energia geotermal é a energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra.

O calor da terra existe numa parte por baixo da superfície do planeta, mas em algumas partes está mais perto da superfície do que outras, o que torna mais fácil a sua utilização.

Em certos locais, fazendo furos de apenas 100 metros é possível alcançar calor útil, assim como existem zonas onde contém nascentes de água quente completamente espontâneas. Mas na maior parte do mundo é necessário fazer furos de quilômetros de profundidade para encontrar calor significativo. (Tipicamente na crosta terrestre o calor aumenta 25º a 30º celsius por cada quilómetro de profundidade em direção ao centro da terra.)

61-5-Energia das marés (maremotriz)

61-4-Biomassa

A utilização da biomassa consiste na queima de substâncias de origem orgânica para a produção de energia, ocorrendo por meio da combustão de materiais como a lenha, o bagaço de cana e outros resíduos agrícolas, restos florestais e até excrementos de animais. É considerada uma fonte de energia renovável porque o dióxido de carbono produzido durante a queima é utilizado pela própria vegetação na realização da fotossíntese, o que significa que, desde que haja controle, o seu uso é sustentável por não alterar a macro-composição da atmosfera terrestre.

61-3- Energia hidrelétrica

A energia hidrelétrica corresponde ao aproveitamento da água dos rios para a movimentação das turbinas de eletricidade. No Brasil, essa é a principal fonte de energia elétrica do país, ao lado das termoelétricas, haja vista o grande potencial que o país possui em termos de disponibilidade de rios propícios para a geração de hidroeletricidade.

Nas usinas hidroelétricas, constroem-se barragens no leito do rio para o represamento da água que será utilizada no processo de geração de eletricidade. Nesse caso, o mais aconselhável é a construção de barragens em rios que apresentem desníveis em seus terrenos, com o objetivo de diminuir a superfície inundada. Por isso, é mais recomendável a instalação dessas usinas em rios de planalto, embora também seja possível em rios de planícies, porém com impactos ambientais maiores.

61-2- Energia solar

A energia solar é o aproveitamento da luz do sol para a geração de eletricidade e também para o aquecimento da água para uso. Trata-se também de uma fonte inesgotável de energia, haja vista que o sol – ao menos na sua configuração atual – manter-se-á por bilhões de anos.

Existem duas formas de aproveitamento da energia solar: a fotovoltaica e a térmica. No primeiro caso, são utilizadas células específicas que lançam mão do chamado “efeito fotoelétrico” para a produção de eletricidade. No segundo caso, utiliza-se o aquecimento da água tanto para uso direto quanto para a geração de vapor, que atuará em processos de ativação de geradores de energia, lembrando que podem ser utilizados também outros tipos de líquidos. No mundo, em razão dos elevados custos, a energia solar ainda não é muito utilizada. Todavia, gradativamente, seu aproveitamento vem crescendo tanto com a instalação de placas em residências, indústrias e grandes empreendimentos quanto com a construção de usinas solares especificamente voltadas para a geração de energia elétrica.


55- Bioética
56- Biodiversidade
57- Unidades de Conservação
58- Unidades de conservação de proteção integral
58-a- Estações Ecológicas (Esec)
58-b- Reservas Biológicas (Rebio)
58-c- Parques Nacionais (ParNa)
58-d- Monumentos Naturais (Monat)
58-e- Refúgios de Vida Silvestre (RVS)

61-1- Energia eólica


O vento é um recurso energético inesgotável e, portanto, renovável. Em algumas regiões do planeta, a sua frequência e intensidade são suficientes para a geração de eletricidade por meio de equipamentos específicos para essa função. Basicamente, os ventos fazem os chamados aerogeradores, que ativam turbinas e geradores que convertem a energia mecânica produzida em energia elétrica.


61- Fontes renováveis de energia

Fontes renováveis de energia
As fontes renováveis de energia, como o próprio nome indica, são aquelas que possuem a capacidade de serem repostas naturalmente, o que não significa que todas elas sejam inesgotáveis. Algumas delas, como o vento e a luz solar, são permanentes, mas outras, como a água, podem acabar, a depender da forma como o ser humano faz o seu uso. Vale lembrar que nem toda fonte renovável de energia é limpa, ou seja, está livre da emissão de poluentes ou de impactos ambientais em larga escala.


60- Fontes de de energia

As fontes de energia são recursos da natureza ou artificiais utilizados pela sociedade para a produção de algum tipo de energia. Esta, por sua vez, é utilizada com o objetivo de propiciar o deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins.

Trata-se de um assunto extremamente estratégico no contexto geopolítico global, pois o desenvolvimento dos países depende de uma infraestrutura energética capaz de suprir as demandas de sua população e de suas atividades econômicas. As fontes de energia constituem-se também como uma questão ambiental, pois, a depender das formas de utilização dos diferentes recursos energéticos, graves impactos sobre a natureza podem ser ocasionados.

Os meios de transporte e comunicação, além das residências, indústrias, comércio, agricultura e vários campos da sociedade, dependem totalmente da disponibilidade de energia, tanto a eletricidade quanto os combustíveis. Por isso, com o crescimento socioeconômico de diversos países, a cada ano a procura por recursos para a geração de energia cresce, elevando também o caráter estratégico e até disputas internacionais em busca de muitos desses recursos.

As fontes de energia podem ser classificadas conforme a capacidade natural de reposição de seus recursos. Existem, assim, as chamadas fontes renováveis e as fontes não renováveis.