segunda-feira, 7 de outubro de 2019

As flores, órgãos reprodutores exclusivos das angiospermas, são compostas por pedúnculo ou pedicelo, que é a haste que prende a flor ao caule; receptáculo floral, que é o local onde se encaixa o verticilo; e o verticilo, que é o conjunto de folhas modificadas, dispostas geralmente em círculo. A maioria das flores apresenta quatro verticilos florais (cálice, corola, androceu e gineceu) e, por isso, são chamadas de flores completas. Mas há outras flores que possuem um ou mais verticilos ausentes e, por isso, são chamadas de flores incompletas.
Os verticilos presentes na maioria das flores são:
  • Cálice: conjunto de folhas modificadas de cor verde chamadas de sépalas;
  • Corola: folhas modificadas chamadas de pétalas, que podem ser de variadas cores;



  • Androceu: órgão reprodutor masculino da flor formado por um conjunto de estames, cujo número varia de nenhum a dezenas, dependendo da espécie da flor. Os estames são formados pelo filete e pela antera. É na antera que encontramos os grãos-de-pólen.
  • Gineceu: órgão reprodutor feminino da flor. É formado por folhas modificadas chamadas de pistilos ou carpelos. Uma flor pode ter um ou mais carpelos. Essas folhas modificadas dobram-se e fundem-se nas bordas, formando uma estrutura dilatada na porção inferior e afilada na porção superior, que se assemelha a um vaso e é chamada de carpelo. Na base dilatada encontramos o ovário da flor; e em seu interior podemos encontrar um ou mais óvulos, dependendo da espécie. No lado oposto ao ovário encontramos o estigma, que recebe os grãos-de-pólen na polinização e que é ligado ao ovário pelo estilete.


Algumas plantas são dioicas, ou seja, possuem flores apenas com androceu ou apenas com gineceu; enquanto que outras são monoicas, ou seja, possuem o androceu e o gineceu na mesma flor.
Algumas espécies de plantas distribuem suas flores isoladamente pelos ramos; enquanto outras se encontram agrupadas, formando o que chamamos de inflorescências. Algumas inflorescências são tão unidas e organizadas que são confundidas com uma flor. O girassol e as margaridas possuem inflorescências constituídas de várias flores.






Desenvolvimento dos insetos


Desenvolvimento dos insetos
Os insetos têm sexos separados e a sua fecundação é interna. São animais ovíparos, que podem apresentar três tipos de desenvolvimento:

Direto, sem metamorfose: desenvolvido ametábolo (a = sem, metábolo = mudança). Ex.: traça-dos-livros. Do ovo eclode um jovem semelhante ao adulto.
Indireto, com metamorfose gradual ou incompleta: desenvolvimento hemimetábolo (hemi = meio). Exs.: gafanhoto, barata, percevejo. Do ovo eclode uma forma chamada ninfa, que é semelhante ao adulto (ou imago), mas que não tem asas desenvolvidas.
                                                    
Indireto, com metamorfose completa: desenvolvimento holometábolo (holo = total). Exs: Borboletas, moscas e pulgas. Do ovo eclode uma larva, também chamada lagarta, bastante distinta do adulto. Essa larva passa por um período que se alimenta ativamente, para depois entrar em estágio denominado pupa, quando ocorre a metamorfose: a larva se transforma no adulto ou imago, que emerge completamente formado. As larvas de algumas espécies de borboleta ou de mariposas produzem um casulo que protege a pupa. Depois de adulto, o inseto holometábolo não sofre mais mudas e, portanto, não cresce mais. A fase da larva pode durar de meses até mais de um ano, e a fase adulta pode durar de uma semana á alguns meses. A duração dessas fases depende da espécie.
    
Alguns insetos holometábolos possuem fase larval aquática, como é o caso de importantes mosquitos vetores de doenças. Exs.: Culex, que transmite a elefantíase, Anopheles, que transmite a malária, Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre amarela.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Ciclo Celular

Células surgem a partir de células já existentes. Toda e qualquer forma de vida, desde os organismos unicelulares, como bactérias, até os mais complexos organismos multicelulares, como os humanos, surgem e crescem a partir das divisões celulares.

O ciclo celular é o conjunto de fases, no qual uma célula passa para se reproduzir e gerar células idênticas a ela. A função principal da divisão celular é que uma célula progenitora passe para duas novas células o DNA nos cromossomos, gerando filhas geneticamente iguais. Porém, se cada vez que uma célula se reproduzisse, dividisse o resto do seu conteúdo, ela iria diminuir a cada divisão, até sumir (isso acontece em algumas exceções). Então, o que acontece é que todo seu material interno, do tipo organelas, também é duplicado.

O ciclo celular ocorre para nosso crescimento, para repor células de tecidos lesionados, para o crescimento de unhas e cabelo, entre outras funções.

Nos eucariontes esse ciclo é dividido em fase M (representa 10% do tempo da divisão) e fase de interfase (representa 90% do tempo da divisão). Na interfase o DNA é replicado, as proteínas são sintetizadas, organelas se duplicam e centríolos se dividem. Esse período, dividimos em três fases:

G1 (gap, intervalo e inglês)- É a fase mais longa do ciclo. Nela a célula aumenta de tamanho, sintetiza RNA e proteínas. Nesta fase existem dois pontos de controle, que verificam se há sinais de DNA danificado, ou algum sinal externo para que não haja divisão.
S - S representa o que de fato ocorre na célula neste instante: síntese do DNA, para que as células filhas tenham o mesmo material genético da célula progenitora. Além disso, os centrossomas começam a ser duplicados também.
G2 (gap)- A célula continua sintetizando proteínas, duplicando organelas e há um aumento rápido de tamanho. É o preparo da célula para fase M. Os centrossomas de deslocam com o auxílio de dineínas e cinesinas. Há uma intensa condensação de cromossomos, que marca o final desta fase, para o início da fase M. Na fase G2 também há pontos de controle para que a célula verifique o meio interno e externo e decida se a divisão celular procederá.
Algumas células possuem a fase G0, que está entre a fase M e a fase G1. Nela, a célula entra em estágio de repouso da divisão celular. Ocorre, por exemplo, em células nervosas e musculares.

Acaba a interfase vem a fase M (mitose). Esta é a etapa da divisão celular propriamente dita, na qual o material genético será divido entre duas células filhas. Esta fase é subdividida em Prófase, Pró-metáfase, metáfase, anáfase e telófase. Com o final da mitose, vem a citocinese, que é o fim da divisão celular e é a fase em que os citoplasmas são clivados em dois, gerando duas células filhas. Este processo ocorre de formas diferentes entre vegetais e animais.



A duração do ciclo celular varia com o tipo de célula. Por exemplo, células epiteliais do intestino têm um ciclo celular de aproximadamente 12 horas, enquanto fibroblastos em meio de cultura têm aproximadamente 20 horas e as células do fígado em torno de um ano.

O câncer advém de problemas naqueles pontos de controle das fases G1 e G2. Ou seja, as células continuam a se dividir descontroladamente, mesmo com sinais internos ou externos de que a divisão deveria cessar.

Fonte: https://www.infoescola.com/biologia/ciclo-celular/