segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Texto 4- O futuro que queremos

Dependemos do ambiente e de seus recursos para sobreviver. O modelo de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL  preconiza o manejo dos recursos na natureza para promover o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, a conservação do meio ambiente. Porem, há questionamentos sobre a possibilidade de conciliar esses dois processos na prática, e, portanto, muito debate ainda é realizadoem torno do conceito de desenvolvimento sustentável.

O impacto das atividades humanas sobre o ambiente vem sendo discutido em diversas reuniões e conferências mundiais. Uma das mais importantes aconteceu na cidade do Rio de Janeiro em 1992. A Eco-92, como ficou conhecida, foi promovida pela ONU e contou com representantes de mais de 170 países, que se reuniram com o objetivo de analisar o que mudara na situação ambiental mundial desde a Conferência de Estocolmo, realizada na capital da Suécia em 1972.

A Eco-92 também apontou estratégias em níveis regional e global para tratar das principais questões do meio ambiente, como o aquecimento global e a escassez de água, e buscou novos meios para aliar o desenvolvimento humano à conservação do meio ambiente e à eliminação da pobreza. Porém, a maximização dessas três variáveis ainda é um grande desafio, que envolve difíceis escolhas e inclui questões éticas.

Um dos resultados dessa conferência foi a elaboração da Agenda 21, um plano de ação global para o século XXI para promover a sustentabilidade da vida no planeta.

A partir desse documento, foram formuladas também Agendas 21 locais, que levam em conta as particularidades de cada região.

Em 2012 uma nova conferência promovida pela ONU aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. Conhecida como Rio+20, contou com líderes mundiais, participantes do setor privado e ONGs, que se reuniram para avaliar o progresso realizado desde os encontros anteriores e os desafios ainda existentes.

Um dos resultados foi a elaboração de um documento chamado “O Futuro que queremos”, que reafirma compromissos estabelecidos anteriormente e sistematiza medidas para atingir o desenvolvimento sustentável.

A gravidade dos problemas ambientais foi reconhecida em todos os encontros realizados. Ainda assim, parte dos acordos e das medidas propostas não foi cumprida. O desejo de mudanças e o compromisso em efetuá-la  esbarram em problemas econômicos, políticos e limitações técnicas.

Em dezembro de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, que une esforços das nações signatárias para adotar uma economia de baixo carbono até o fim deste século. O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e apresentou o indicativo de redução de 43%, até 2030. Ambos são comparados aos níveis de 2005. Entre outras medidas, o Acordo de Paris tem o objetivo de manter o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e de garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.

Primeiro Bimestre: