Dependemos do ambiente e de seus
recursos para sobreviver. O modelo de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL preconiza o manejo dos recursos na natureza
para promover o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, a conservação do
meio ambiente. Porem, há questionamentos sobre a possibilidade de conciliar esses dois processos na prática, e, portanto, muito debate ainda é realizadoem torno do conceito de desenvolvimento sustentável.
O impacto das atividades humanas
sobre o ambiente vem sendo discutido em diversas reuniões e conferências
mundiais. Uma das mais importantes aconteceu na cidade do Rio de Janeiro em
1992. A Eco-92, como ficou conhecida, foi promovida pela ONU e contou com
representantes de mais de 170 países, que se reuniram com o objetivo de
analisar o que mudara na situação ambiental mundial desde a Conferência de
Estocolmo, realizada na capital da Suécia em 1972.
A Eco-92 também apontou estratégias
em níveis regional e global para tratar das principais questões do meio
ambiente, como o aquecimento global e a escassez de água, e buscou novos meios
para aliar o desenvolvimento humano à conservação do meio ambiente e à
eliminação da pobreza. Porém, a maximização dessas três variáveis ainda é um
grande desafio, que envolve difíceis escolhas e inclui questões éticas.
Um dos resultados dessa
conferência foi a elaboração da Agenda 21, um plano de ação global para o século
XXI para promover a sustentabilidade da vida no planeta.
A partir desse documento, foram
formuladas também Agendas 21 locais, que levam em conta as particularidades de
cada região.
Em 2012 uma nova conferência
promovida pela ONU aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. Conhecida como
Rio+20, contou com líderes mundiais, participantes do setor privado e ONGs, que
se reuniram para avaliar o progresso realizado desde os encontros anteriores e
os desafios ainda existentes.
Um dos resultados foi a
elaboração de um documento chamado “O Futuro que queremos”, que reafirma
compromissos estabelecidos anteriormente e sistematiza medidas para atingir o
desenvolvimento sustentável.
A gravidade dos problemas
ambientais foi reconhecida em todos os encontros realizados. Ainda assim, parte
dos acordos e das medidas propostas não foi cumprida. O desejo de mudanças e o
compromisso em efetuá-la esbarram em
problemas econômicos, políticos e limitações técnicas.
Em dezembro de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, que une esforços das nações signatárias para adotar uma economia de baixo carbono até o fim deste século. O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e apresentou o indicativo de redução de 43%, até 2030. Ambos são comparados aos níveis de 2005. Entre outras medidas, o Acordo de Paris tem o objetivo de manter o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e de garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.
Primeiro Bimestre:
Em dezembro de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, que une esforços das nações signatárias para adotar uma economia de baixo carbono até o fim deste século. O Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e apresentou o indicativo de redução de 43%, até 2030. Ambos são comparados aos níveis de 2005. Entre outras medidas, o Acordo de Paris tem o objetivo de manter o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e de garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C.
Primeiro Bimestre: