Atualmente, cerca de 1,4 milhão de espécies são conhecidas e catalogadas. Alguns cientistas estimam que devam existir em torno de 5 milhões de espécies ao todo, com margem de erro de 3 milhões para mais ou para menos. Essa estimativa exclui os seres procariontes.
Juntamente com outros países onde há florestas tropicais, o Brasil é um dos mais ricos em biodiversidade. Com 30% das florestas tropicais no mundo, detém aproximadamente 20% do número total de espécies conhecidas e a maior parte das espécies de mamíferos, peixes de água doce e angiospermas.
A degradação do ar, da água e do solo tem provocado desequilíbrio em vários ecossistemas, pondo em risco a sobrevivência de muitas espécies. Outras ameaças, como a caça esportiva e predatória e o comércio ilegal de animais, também têm contribuído para o desaparecimento de algumas espécies. A destruição de habitats e a introdução de espécies são fatores que alteram de maneira significativa os ecosssistemas, ameaçando a biodiversidade.
Destruição de hábitats
A destruição de um hábitat, como uma floresta ou um recife de coral, afeta diretamente todas as espécies que vivem nele. A destruição é especialmente grave quando envolve espécies endêmicas, isto é, aquelas que vivem apenas em uma dada região.
O desmatamento e a poluição são fatores que levam à destruição de habitats. Estima-se que, a cada ano, seja, destruídos cerca de 17 milhões de hectares de floresta tropical. Se essa tendência continuar, a previsão é de que, daqui a trinta anos, mais ou menos, 7% das espécies das florestas tropicais terão desaparecido.
A agropecuária exerce grande pressão ambiental sobre os ecossistemas naturais, pois a principal causa do desmatamento é a necessidade de aumentar a disponibilidade de solo para essas atividades. A expansão da fronteira agropecuária causa destruição das florestas, redução da biodiversidade, degradação solo, e contribui para mudanças climáticas e problemas sociais.
Extinção de espécies
A poluição e o desmatamento estão provocando cada vez mais a destruição de ecossistemas naturais e, consequentemente, ameaçando de extinção milhares de espécies.
A extinção de uma espécie é um evento irreversível. Além de causar a perda do patrimônio genético e evolutivo, a extinção também pode comprometer a estabilidade dos ecossistemas naturais, uma vez que interfere nas relações que as espécies estabelecem umas com as outras. Por exemplo, certas plantas são polinizadas por apenas uma espécie de ave. Nesse caso, a extinção dessa ave pode significar também a extinção da planta polinizada.
As relações ecológicas entre as espécies de um ecossistema muitas vezes são tão interdependentes que em certas comunidades a biodiversidade pode ficar comprometida quando uma única espécie é retirada. Essas espécies são denominadas espécies-chave.
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