quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Texto 47- DNA recombinante

 As bactérias possuem um DNA principal e um pequeno DNA circular chamado PLASMÍDEO. Este plasmídeo tem a capacidade de se duplicar independentemente do DNA principal. Com o auxílio de uma enzima de restrição, é possível abrir o plasmídeo e introduzir nele um fragmento de DNA de outra espécie, que pode ser de uma célula humana e responsável produzir determinada proteína. 

Depois que recebe o novo fragmento de DNA, o plasmídeo torna-se um DNA –recombinante, isto é , uma molécula formada pela união de duas ou mais moléculas de DNA não encontradas juntas na natureza que é introduzido na bactéria e passa a produzir determinada proteína. Este processo é utilizado , por exemplo, para produzir insulina humana. A insulina humana é um hormônio secretado pelo pâncreas que controla a utilização da glicose pela célula. Este hormônio está ausente nos indivíduos portadores de diabetes.

Quando a bactéria se reproduz, o DNA recombinante também se replica, passando para as novas bactérias. Esse processo de produção de cópias idênticas de DNA é chamado de clonagem de DNA.

Antes da engenhara genética, a insulina utilizada pelos diabéticos era de origem suína e bovina, mas uma desvantagem desse processo é o tempo para produção e purificação do hormônio. Além disso, como não é exatamente igual ao humano, ele pode provocar reação alérgica em alguns pacientes.



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