quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Texto 53- Proteoma

O seqüenciamento do genoma humano e de outros sistemas biológicos é o primeiro passo para compreendermos a biologia e as doenças. Embora os genes contenham a informação genética, são as proteínas as responsáveis pela maior parte da química celular.

O proteoma é o conjunto de proteínas expresso por um genoma em determinadas condições de tempo, espaço, estado patológico e estímulos externos. O termo foi lançado em 1995 pelo pesquisador Marc Wilkins.

Grosso modo, é o equivalente proteico do genoma. O projeto proteoma humano dedica-se a aplicar a proteômica aos seres humanos.



A proteômica

Enquanto a genômica oferece cópias da vida, a proteômica revela seus mecanismos. Proteínas defeituosas são responsáveis por uma gama de doenças -  de câncer a Alzheimer.

A proteômica é um conjunto de técnicas desenvolvidas especificamente para analisar proteínas em larga escala. Sua finalidade é comparar seu comportamento em diferentes estados fisiológicos, como na saúde e na doença. As técnicas e os equipamentos usados na proteômica visam separar e identificar milhares de proteínas em sistemas biológicos, possibilitando o estudo e a compreensão de suas estruturas, interações e funções.

Os estudos do proteoma (proteómica) têm-se desenvolvido principalmente através da separação das proteínas por eletroforese de gel bidimensional. Na primeira dimensão, as proteínas são separadas por focalização isoelétrica, que distingue as proteínas em função da sua carga. Na segunda dimensão, as proteínas são separadas por massa molecular. O gel é corado com azul de Coomassie ou com prata para tornar as proteínas visíveis. Pontos no gel são proteínas que migraram para locais específicos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário