sábado, 27 de fevereiro de 2016

56- Biodiversidade

O termo ‘biodiversidade’ foi cunhado a partir da expressão ‘diversidade biológica’, mas transcendeu o seu significado original. No começo da década de 1980, ‘diversidade biológica’ era sinônimo de riqueza de espécies; em 1982, o termo adquiriu o sentido de diversidade genética e riqueza de espécies e, por fim, em 1986, com a contração da expressão, expandiu-se para abrigar além da diversidade genética e da diversidade de espécies, a diversidade ecológica. Em 1986, no 1º Fórum Americano sobre diversidade biológica, organizado pelo Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA (National Research Council, NRC), Wilson, substitui a expressão “Diversidade Biológica” por “Biodiversidade”, e sua publicação1 contribuiu para sua popularidade, sendo adotada com rapidez e sua presença no campo científico cresceu de forma quase contínua2, além de ser incorporada por ambientalistas, líderes políticos e cidadãos no mundo todo.

Assim, é costume adotar-se2 a diversidade dentro de espécies, abrange toda a variação entre indivíduos de uma população, bem com entre populações espacialmente distintas da mesma espécie. Na prática, essa diversidade tem sido tratada como equivalente à diversidade genética, embora possa incluir diversidade morfológica, de comportamento, etc, sem ater-se estritamente à base genética de tais diferenças.

A diversidade entre espécies, por sua vez, corresponde ao que se chama de diversidade de espécies: a variedade de espécies existente em algum tipo de ambiente ou em uma região definida.

A diversidade de ecossistemas é mais ambígua que as outras duas categorias na Convenção da Diversidade Biológica (CDB). Ecossistemas são essencialmente sistemas funcionais, caracterizados por sua dinâmica. Porém, usar a dinâmica com base para avaliar, inventariar ou monitorar a diversidade de ecossistemas, é pouco praticável, embora não impossível. De todo modo, em termos práticos, a diversidade de ecossistemas tem sido tratada como correlacionada com a diversidade de fisionomias de vegetação, de paisagem ou de biomas, mas isso não resolve por completo a questão.

Fonte: https://uc.socioambiental.org/para-entender/o-que-%C3%A9-biodiversidade

55- Bioética
56- Biodiversidade
57- Unidades de Conservação
58- Unidades de conservação de proteção integral
58-a- Estações Ecológicas (Esec)
58-b- Reservas Biológicas (Rebio)
58-c- Parques Nacionais (ParNa)
58-d- Monumentos Naturais (Monat)
58-e- Refúgios de Vida Silvestre (RVS)

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